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O novo Citroën C3, lançado no Brasil em 2022, foi submetido ao teste de colisão do Latin Ncap, um programa independente que avalia a segurança dos veículos vendidos na América Latina.
O resultado foi decepcionante: o hatchback compacto não conseguiu nenhuma estrela na proteção dos ocupantes adultos e infantis.
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Segundo o Latin Ncap, o C3 apresentou uma estrutura instável e fraca no impacto frontal, oferecendo pouca proteção para o peito do motorista e do passageiro.
Além disso, o modelo não possui airbags laterais nem proteção para a cabeça no impacto lateral de poste, que não foi realizado. O C3 também não tem lembrete de uso do cinto de segurança, um item simples e eficaz para aumentar a segurança.
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O C3 conta apenas com dois airbags frontais e controle eletrônico de estabilidade (ESC) como equipamentos de segurança.
O Latin Ncap atribuiu ao modelo 30,52% na proteção do ocupante adulto, 12,10% na proteção do ocupante infantil, 49,74% na proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada e 34,88% na assistência à segurança.
O Latin Ncap criticou a postura da Stellantis, dona da Citroën, por desconsiderar a segurança básica dos consumidores latino-americanos e produzir carros com baixo nível de segurança, quando sabe como fabricar veículos acessíveis e mais seguros.
A Stellantis se defendeu dizendo que seus carros atendem todas as regulamentações vigentes e que desenvolve veículos modernos e alinhados com o segmento.
O novo Citroën C3 é vendido no Brasil com preços entre R$ 69.990 e R$ 94.990. O modelo concorre com outros hatchbacks compactos como o Hyundai HB20, o Fiat Argo e o Ford Ka, que também tiveram resultados ruins no Latin Ncap.